Who can say where the road goes, where the day flows? Only time.
Deitada, na acupuntura, vi fumaça sair do meu corpo. Muita fumaça, como Brumas de Avalon! A luz do abajur era amarela bem forte. De olhos fechados, parecia o sol. Mas era noite. O japa falou que eram as energias negativas indo embora e que o sol era o chakra do coraçao iluminado. Será? Ou será que a sopa de pacotinho que eu fiz tava vencida e alucinei? Não sei. Nunca fui de questionar demais.
No começo do ano, eu tava indo ao medico no conjunto nacional e passei pela livraria cultura. Na vitrine, diversos tarots de varios paises. Num passado longe, eu estudei muito as cartas. Depois achei que nao queria saber, nem adivinhar nada. Queria viver a vida de peito aberto, enfrentando os problemas a medida que eles aparecessem. Quando se vê algo com antecedencia, eh sofrimento na certa.
Fiquei hipnotizada por eles… mas, não comprei. Passei por lá umas 8 vezes durante o ano. Eles continuavam lá. Quarta passada, entrei na livraria. Fiquei uns 15 minutos, tentando escolher um. Sem pensar se era mais legal pq vinha com figuras do i-ching, tarot medieval, etc. A escolha deveria ser mutua, era olhar pra ele e dizer: é esse! Me apressei para que meu cerebro nao conseguisse achar um parametro racional de escolha. Abri alguns para ver como eram as cartas, se eram bonitas ou não. Em minutos, eu estava no caixa, com um tarot inglês antigo (!!!) completamente fechado. Eu nem sabia se era caro, bonito, bom ou não. Só sabia que era aquele.
Ele esta em cima da mesa da sala há 3 dias. Eu, sem coragem de abri-lo. Sem coragem de deitar as cartas pela primeira vez. Não sei se o medo é, realmente, do que está lá ou de resgatar uma Sandra muito diferente de hoje. Uma pessoa que acreditava nas experiencias misticas, que lavava cristais, que fazia ritual budista, lia sobre Wicca, bruxas, Castaneda, que passava horas consigo mesma - sem ligar o radio ou a tv, etc… Uma pessoa que acreditava em alguma coisa.
No começo do ano, eu tava indo ao medico no conjunto nacional e passei pela livraria cultura. Na vitrine, diversos tarots de varios paises. Num passado longe, eu estudei muito as cartas. Depois achei que nao queria saber, nem adivinhar nada. Queria viver a vida de peito aberto, enfrentando os problemas a medida que eles aparecessem. Quando se vê algo com antecedencia, eh sofrimento na certa.
Fiquei hipnotizada por eles… mas, não comprei. Passei por lá umas 8 vezes durante o ano. Eles continuavam lá. Quarta passada, entrei na livraria. Fiquei uns 15 minutos, tentando escolher um. Sem pensar se era mais legal pq vinha com figuras do i-ching, tarot medieval, etc. A escolha deveria ser mutua, era olhar pra ele e dizer: é esse! Me apressei para que meu cerebro nao conseguisse achar um parametro racional de escolha. Abri alguns para ver como eram as cartas, se eram bonitas ou não. Em minutos, eu estava no caixa, com um tarot inglês antigo (!!!) completamente fechado. Eu nem sabia se era caro, bonito, bom ou não. Só sabia que era aquele.
Ele esta em cima da mesa da sala há 3 dias. Eu, sem coragem de abri-lo. Sem coragem de deitar as cartas pela primeira vez. Não sei se o medo é, realmente, do que está lá ou de resgatar uma Sandra muito diferente de hoje. Uma pessoa que acreditava nas experiencias misticas, que lavava cristais, que fazia ritual budista, lia sobre Wicca, bruxas, Castaneda, que passava horas consigo mesma - sem ligar o radio ou a tv, etc… Uma pessoa que acreditava em alguma coisa.
2 Comments:
Labareda, labareda,
onde andas, labareda
(soluçam as irmãs-wicas)
te invocamos labareda
te imploramos labareda
onde andas, labareda
(suplicam as musas)
Labareda, labareda
Se escondia labareda
Mas te encontro abareda
Qualquer dia, labareda
(ameaçam as bruxas)
Eu também adoro as cartas,mas parei de ler há um tempo.Não porque deixei de acreditar,mas porque acreditavam demais em mim. :) Um beijo
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